sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Alegria

Estava sorrindo como nunca antes sorriu.
Estava tão alegre que sua alegria contagiava quem por
Perto Passava.
Era tarde, a lua no céu não havia aparecido.
A brisa, ainda não tinha se tocado na falta que faz.

Era um dia qualquer.
Era mais uma tarde de verão.
Não choveu!
A alegria que sentia, fazia tudo
Ao redor mudar,
Perdeu-se o sentido da vida.
Perdeu-se o motivo de não somente ser.
Perdeu-se a alegria que antes ninguém ousou sentir.

Ganhou-se o jogo,
Ganhou na vida.
Sorriu imensamente, que mesmo sem saber,
Por quem passava, a alegria dominava o ser.

Guardou sua mais preciosa jóia.
Reservou para si o melhor.
Relembrou das tristezas,
Embriagou-se de amor.

E foi-se assim, até o anoitecer.
A alegria que era tanta, permaneceu
Eterna no seu viver.

Marco Roberto Junior

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Partida

Seus olhos insistem em me
Dizer que estou a amar.
Eu sei que é tortura, mas não dá para disfarçar.
Eu sei que nada posso fazer além de amar.

O dia passa lento para a noite não chegar.
A lua se esconde para minha confissão não escutar.
O sol atrapalhado vem na manhã seguinte de mim zombar.


E assim se vão os dias até, eu enfim poder lhe tocar.
As historias se contam para o tempo
Poder passar.

O vôo atrasou. O sol não apareceu.
Choveu...
A nuvem não deixou-me embarcar.
Esperei mais um dia até em seus braços poder estar.

As horas resolveram parar.
Parecia que não podia lhe tocar
Parecia que não era pra ser.
Estava eu a espera de lhe ter.

O avião partiu, levou consigo minha solidão.
Levou pra longe toda minha ilusão.
Levou para não mais voltar.
Explodiu sem sequer voar.

Bombeiros para o fogo apagar.
Televisão para a noticia dar.
Lágrimas de quem ficou a esperar.
Foi, sem se quer chegar.
Sem se quer sair.
Partiu para uma viagem sem retorno.
Sem a chance de se arrepender.
Não podia nem avisar que não mais
Iria chegar.

Estava ansioso por enfim poder felicidade encontrar.
Estava, porém deixou de estar.

E o sol engraçadinho apareceu para zombar.
Zombar o amor que o fogo veio queimar.
Felicidade que nem chegou a sentir.
Lágrimas que vai secar.

Dor que permanecerá.
Lembrança que o tempo vai castigar.
Se foi para amar, Ficou para dor deixar.


Marco Roberto Junior

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Derramou sua vida ao mar

Derramou sua vida ao mar.

Fez de tudo para não se afogar.

Apagou do seu mundo quem lhe fez chorar,

Apagou da sua vida quem o fez amar.

Sofrimentos que não podem mais voltar.

Dores que não ira sentir.

Amor que não precisa existir.

Disseram que a lua estava o céu a embelezar.

Disseram que não era hora de chorar.

Disseram que deveria amar.

E ouviu não, ouviu o coração chorar.

E como se não bastasse,

Ouviu sua voz a lhe chamar.

Chorou por só estar.

Chorou por só amar.

Chorou por não viver.

Chorou mais uma vez por não saber.

Desistiu de chorar,

Desistiu de amar.

E no mar entrou,

A roupa não tirou.

Desaparecido estar,

Procuram sem parar.

Até o corpo encontrar.

E enfim descansar.

Entrou no mar para esquecer.

Entrou para não mais voltar.

Entrou para não mais amar.

Entrou para não mais chorar.

Morreu então o seu pobre ser.

Por não saber viver, por não querer chorar.

Entrou no mar para não mais voltar.

Foi para não mais amar.

Acharam o corpo, pode descansar.

Pode não mais amar.

E aquela que o fez sofrer, aonde está?

Avisem a ela que, o vão enterrar.

Avisem que nada mais pode fazer.

Pois, o amor que por ela sentiu consigo levou.

E com certeza não irá mais chorar.

Entrou no mar para não mais voltar.

Entrou na certeza de não mais sofrer.

Entrou no mar para não mais amar.

Marco Roeberto Junior

Chora

E as lágrimas caiam daquele olhar,
Dava pena de vê-la chorar.
Rezava, ela, sem parar.
Batia um vento, estava tremendo,
Mas continuava a chorar.
Veio o sol, voltou o brilho daquele olhar.
Era noite, aonde será que está?
Aonde será que está a inocência de antes?
Fecha a janela, não deixe a chuva molhar.
Fecho os olhos de leve e comece a dançar.
Como se estivesse num salão, como se fosse o centro
Das atenções. Não importa o local, viaje num mundo seu.
Dança a canção que quiser
Mas só chore quando a noite chegar, pois o resto do dia,
Não esconda seu olhar.
Olhe a mão dela, não para de tremer.
À hora difícil, mais ela não amava, então por quê?
Veja do lado de fora, veja de outro lugar.
Mostre a verdadeira face, não deixe nada escapar.
Se tens certeza de alguma coisa, não adianta chorar.
O tempo passa sem parar, o trem das cinco já passou.
Se arruma depressa para pegar a calda do cometa que parou.
Cinza escuro está o céu, pássaros e mais pássaros enfeitam o céu.
Abra seus braços para abraçar a morte que do seu lado está.
Teoria sem nexo, simplesmente complexo.
Chora sem parar, mas não chora por amar!


Marco Roberto Junior

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Me interessa lhe amar

E se tudo fosse um conto que alguém esqueceu o final?
E se a vida não tivesse sentido de ser?
O amor não necessitava ter?
E se tudo fosse imaginação que não tem fim?
E se hoje não fosse hoje?
O que seria de mim?

E se os romances já escritos fossem
Na verdade um livro de terror?
Se a foto já amarelada na estante já estivesse em seu computador?
Haveria espaço para doer?
A lágrima teria motivos de vir a descer?
E se a noite já não houvesse?
E se fosse tudo dia?

Escrever poesia, sentir desejo de expressar
Na escrita o amor que talvez nem saiba direito o que é.
Desejar aquela que nunca antes vi.
Saborear a desejo o qual nunca antes provei.

Alguém disse: “que seja eterno em quanto dure”
E não respondeu o tempo que deveria durar.
Pois o amor tem data de validade,
( acho que esqueceram a ele de isso contar)
O amor não traz felicidade,
Só traz dor.
Desamor,
Suspiros por algo irreal.

E se não existisse o amor,
Sentiríamos o quê?

E se não houvesse eu e você?
Viveria eu? Viveria você?

Sei que pode não ser em vão,
Mas novamente lhe entregarei meu coração.
Já ferido de amar, já cansado de chorar.
Lhe dedicarei minhas lágrimas que derramar.
Chorarei por eternamente lhe amar.

E a validade do amor aonde está?
A eternidade realmente existirá?

Respostas que não sei explicar.
Pois não me interessa saber.
Me interessa lhe amar.

Marco Roberto Junior


Ps: Menina bonita me aconteceu algo estranho hoje.
Estava andando e resolvi parar,
Meu coração insistia em pulsar.
Meu coração saltitava sem parar.
E o mais interessante, é que menina bonita ele dizia sem parar.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Carta de amor

Lhe envio esta carta para dizer que estou
Desistindo de amar.
Disseram-me que o amor dói,
Eu não quero sentir dor.
Disseram-me que tudo na vida termina,
Eu não quero terminar.

Estou triste, mas tenho que lhe avisar.
Estou sim a amar, Estou sim a querer
Do seu lado ficar.
Mas lhe envio esta carta para terminar.

O sol me avisou, A lua me escondeu.
Me avisou que não valia a pena amar.
Me avisou que feliz não iria ser.
Me disse que eu não precisava de você.

E a lua, depois de insistir, confessou-me que
Não falas a ela de mim.
Estou a amargurar em meu peito esse amor.
Estou a lamentar amar.

Queria palavras bonitas dizer,
Queria com isso não mais sofrer.
Queria felicidade expressar.
Queria...

Venho por meio dessa, minha decisão lhe contar.
Venho com essa carta, nossa relação terminar.
Parece até brincadeira, mas não é.
Estou carente e assim continuarei a ser.

Estou terminado com essa carta o amor, que
Dói em meu peito por você.
Queria dizer lhe amar e que contigo a eternidade passar.
Mas dói amar e prefiro essa dor não sentir.

Venho com essa carta confessar.
Venho lhe pedir,
Menina Bonita, estou desistindo de sofrer
Estou desistindo de amar.
Quero uma etapa nova em minha vida passar
A ter.
Menina bonita, Aceita ser a guria que passará
Essa nova etapa de minha vida ao meu lado?

Aceita ser a esposa que sempre quis ter?
Menina bonita, Amo Você!

Sim quero terminar, esse relacionamento
Que parece em nada terminar.
Quero simplesmente uma nova etapa
Passar.
Menina Bonita, Esta carta é para você.
Disse nela que não quero mais sofrer.

Quero contigo terminar.
Terminar minha vida ao lado seu.
Meus projetos se unindo aos seus.
Quero meus dejesos realizar.
E carente de seu amar eternamente quero ser,
Pois assim lhe desejarei até o dia em que eu morrer.

Menina Bonita, Aceita em meu mundo estar?
Ser a Menina que de mim irá cuidar?
Menina Bonita, isso é pra você.
Estou confessando meu amor,
Meu medo de amar.
Minha tão imensa dor.
Menina Bonita estou a lhe amar!


Marco Roberto Junior

domingo, 11 de janeiro de 2009

Simplesmente estou a amar

Está triste meu coração.
Maldita paixão!
Está amargurado de sofrer,
Está carente de você.

E como deveria ser,
Chorou meu coração sem saber.
E em uma terra longínqua fui minha dor depositar.
Escutei uma canção de amor, que dizia que tudo
Iria passar. Acreditei!
Chorei...

Lacrimejando está meu coração.
Lacrimejando está minha emoção.
Não consigo controlar.
Mais uma vez estou a amar.

Pensei que fosse ilusão,
Brincadeira da emoção.
Percebi que és a razão de um viver sofrido
E magoado de amor.
És o motivo de permanecer a respirar.
E com toda a tribulação, coração prossegue a pulsar.

Entrei novamente sem saber.
Dediquei todo o meu sofrer.
Lamentei por simplesmente amar.
Amei sem ao menos saber
O motivo do amor acontecer.

Entreguei minha vida,
Morri para salvar a donzela que deveria viver.
Sofri o sofrimento que era seu.

Escrevi em todos os jornais cartas de amor.
Contei a todos o motivo do viver.
Cantarolei em silêncio uma triste canção.
Sofri mais uma vez pela paixão.

Fui para não mais voltar,
Fui pra não mais chorar.
Me calei para não dizer que amo você.

Fiz-me escravo seu, desejei perto de ti ficar.
Sofrimento que não quer passar.
Liberdade que não quero ganhar.

Responda-me: qual a razão de amar?
Qual o motivo de isso ser?
Qual a razão de um sofrer?
Estou sem nexo, estou a filosofar.
Simplesmente estou a amar.

Marco Roberto Junior

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sonhei com você

Sua mão não segurei,
Seus lábios não beijei,
Seu rosto não acariciei.
Mas lhe amei.
No instante em que passou por mim, minha vida mudou.

Não ouvi meu nome chamar.
Não senti seu perfume no ar.
Não contei segredos e nem os seus ouvi.
Não enxuguei suas lágrimas e nem pude do seu lado estar.

Amei, estranhamente amei.
Como se nada mais no mundo fizesse o sentido que faz para mim.
Como se o dia não precisasse mais aparecer.
Ansiava o dia em que pudesse lhe ver.
Adoecia por amor não poder transmitir.

Não sei quem és,
Nem de onde és.
És aquela, ao qual sonho família ter.
Musa do meu viver.
Poesia de minha alma.
Motivo de eu ser.

Sonhei com você!

Marco Roberto Junior

Choraram os olhos meus

Choraram meus olhos de dor.
Choraram meus olhos o amor.
Coraram e não queriam parar.
Parou o sol do secar, A lua veio zombar.
A chuva veio amenizar tão tamanha dor.

Gritei de amor, gritei.
Expus a dor, sentimento ruim.
Expeli de mim a razão para um viver.
Choraram meus olhos por nada poder fazer.
Choraram por mais uma vez lhe ver.

Choraram, pois doía não lhe ter.
Preferia cego ser a chorar ao lhe ver.
Chorou coração na canção.
Pulsou devagar, desejo de parar.
Parou os pés de andar.
Choraram meus olhos por lhe amar.

E se tudo não fosse assim?
Meus olhos sorririam ao lhe ver.
Coração teria o desejo de pulsar,
Estaria eu a viver.

Choraram meus olhos por doer.
Doer o amor que sinto por ti.
Doer o sentido de estar.
Doer não lhe ter aqui.

Para coração de bater.
Para um segundo só.
Para e veja que ela também esta a chorar.
Está a se lamentar.
A se amargurar no ser.
Está também a lhe amar.

Choraram os olhos meus e seus.
Choraram por amar e perto não poder estar.
Coraram os olhos meus.
Coraram os olhos seus...


Marco Roberto Junior

Visão

É uma visão linda, paisagem que preciso ter.
Visão que eu quero ver.
Você me apareceu na hora boa.
Disse-me coisas lindas a se ouvir.
Cantarolou em segredo uma linda canção de amor.
Fez-me viver.
Preciso, então, de você.

O dia não foi mais o mesmo.
A noite custou a chegar.
E eu cansado queria amar.

Queria seu olhar acariciar.
Sua voz, minha alma acalmar.
Seus lábios, minha sede saciar.
Queria ao seu lado estar.

Passou o tempo, foi-se o vento.
Parou de chover. Lágrima parou de descer.
E como então deveria ser estava só.

Só, eu e você!


Marco Roberto Junior

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Ouvi

Ouvi um pássaro cantar, uma linda canção.
Ouvi as folhas dançar.
Eu vi o olhar a surgir do meio da dor.
Ouvi o seu lamentar, murmuro de amor.
Ouvi sua dor, seu desgostar do nada.

Ouvi o mar a areia molhar.
Ouvi risos de pessoas alegres.
Ouvi cachorros conversar.
Ouvi meu coração bater.

Seu nome, dizia ele em cada pulsar.
Ouvi sua voz ao lhe ligar.
Não consegui me conter, nada pude dizer.

Estou a amar! Sim.
Estou a me iludir!
Eu sei que vou chorar.
Vou lamentar o existir.

Ouvi a canção que lhe fiz.
Tocaram-na varias vezes.
Ouvi a voz da emoção.
Ouvi sua gravação.

Saudades senti.
Lágrimas derramei.
Seu nome chamei.
Em vão...

Ouvi a campainha tocar.
Abri para lhe recepcionar.
Era engano, Coração parou.
Decidi não mais amar.
Decidi não me enganar.

Ouvi seu carro chegar,
Lhe vi caminhando ao altar.
Chorei por não acreditar.
Não estavas a casar!

Ouvi o seu chorar.
Ouvi seu lamentar.
Ouvi sem nada poder fazer.
O amor me distanciou de você.

Marco Roberto Junior

Gatinha

Choveu! À noite inteira choveu.
A lua, estava escondida espreitando a amor.
Sentia inveja de quem podia, amor sentir.
Sentimento ao qual doía.
Queria também amar, mas não um amor qualquer.
Queria felicidade encontrar.

Não queria passar pela dor.
Queria só a alegria que via do amor.
Queria poder sorrir, poder seu brilho embelezar.
Com o simples fato de amar.

Viu o Sol, triste e carente.
Foi amor à primeira vista.
A distancia os impedia de se tocar,
Mas não deixaram de amar.

A lua chorou, pois doía o amor.
Agora queria não mais amar, queria não
Mais chorar.
Queria, só, voltar a ser. Queria poder, só desejar.
Não queria doer.

O mar sentiu a dor, As plantas também.
E a criança que se compadecida da dor,
Chorava pelo amor que não era seu.
Pela dor ao qual não doeu.

Parou o tempo, Fez tudo passar.
A chuva se foi, a Lua também.
O sol no céu apareceu.
Parecia não sofrer, pois
Precisava brilhar.

E assim é ao amor.
Assim é a dor.
E quem disse que deixaram de amar?

Tudo poderia mudar, mas o sentimento não.
A dor permanecerá eternamente no semblante de quem amar.
Dor de amor.
Dor...

Brotou uma rosa no seu jardim.
Veja como é linda, sinta o aroma
Que dela sai.
Veja que sua cor muda com o decorrer do dia.
Veja como brilha de manhã e a noite chora.
Sinta seu aroma pelo ar.
O amor que nela está.
A dor se contradiz.
Veja o amanhecer especial
Que preparei para ti.
Veja e comece a sorri.
De que vale chorar?

Permanecerá o amor!
A dor!
Amor!
Marco Roberto Junior

Estou na ponta de um abismo

Estou na ponta de um abismo, prestes a cair.
Estou aguardando você não aparecer,
Estou esperando minha lágrima secar.
Estou a um segundo de terminar.

Estou prestes a me jogar,
Estou prestes a não mais amar.
Estou quase lá, é só o relógio deixar.
Estou na ponta de um abismo,
Prestes a despencar.

Estou só, a espera do despencar.
Terminar de uma forma trágica.
Não mais amar.
Não mais sofrer em vão.
Estou prestes a cair,
Despencar a solidão,
A tristeza do meu ser.
Não mais necessitar chorar,
Não mais necessitar sofrer.

Estou a um segundo de tudo terminar.
A um segundo do fim chegar.
Esperando alguém chegar.
Esperando alguém a me salvar.

Estou a ponto de tudo terminar.
O sol já se pôs. A lua envolta sobre uma nuvem está.
Acabou-se o tempo.

E partiu para um voar.
Partiu para poder cantar.
Caiu por só saber amar.

Marco Roberto Junior

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Tinha tudo para dar errado

Tinha tudo para dar errado,
Mas não deu.
Tinha tudo para ser um perdedor,
Mas não foi.
Tinha motivos para chorar,
Tinha razões para se lamentar,
Tinha tudo para poder parar.

Havia uma pedra no caminho,
Espinhos havia no seu caminhar.
Sangue, muito sangue estava a jorrar.
Persistia no seu caminhar.

Ouviu não. Ouviu o que não se quer dizer.
Engoliu calado a dor.
Tirava um espinho de cada vez ao parar.
Tomava fôlego para continuar.

Não dormia para não sonhar.
Não sonhava para não chorar.
Não chorava para não perder,
A razão do ser.

Tentou, sim, o caminho encurtar.
Desistiu na metade, pois não valia a pena ainda chegar.
Resistiu ao calor e ao frio.
Da chuva não havia aonde se abrigar.
Continuava lento o seu caminhar.

Muitos vieram a acompanhar,
Porém em um determinado ponto,
Outro caminho haviam de tomar.
Caminhava cada vez mais só.

A lua nem sempre companhia lhe fazia.
O sol vinha quase todas as manhãs o maltratar.
Continuava só a caminhar.
Continuava só no seu viver.
Continuava sem um porquê.

E muitos não conseguiam compreender o seu porquê.
Muitos não entendiam o seu chegar.
Muitos só conseguiam o depreciar.
Ninguém ousou o ajudar.
Porém, criticavam o seu estar.

E a estrada chegou ao fim,
Muitos não conseguiram acreditar.

Mais valeu a pena se sacrificar?

Marco Roberto Junior

Tinha tudo para dar errado


Tinha tudo para dar errado,
Mas não deu.
Tinha tudo para ser um perdedor,
Mas não foi.
Tinha motivos para chorar,
Tinha razões para se lamentar,
Tinha tudo para poder parar.

Havia uma pedra no caminho,
Espinhos havia no seu caminhar.
Sangue, muito sangue estava a jorrar.
Persistia no seu caminhar.

Ouviu não. Ouviu o que não se quer dizer.
Engoliu calado a dor.
Tirava um espinho de cada vez ao parar.
Tomava fôlego para continuar.

Não dormia para não sonhar.
Não sonhava para não chorar.
Não chorava para não perder,
A razão do ser.

Tentou, sim, o caminho encurtar.
Desistiu na metade, pois não valia a pena ainda chegar.
Resistiu ao calor e ao frio.
Da chuva não havia aonde se abrigar.
Continuava lento o seu caminhar.

Muitos vieram a acompanhar,
Porém em um determinado ponto,
Outro caminho haviam de tomar.
Caminhava cada vez mais só.

A lua nem sempre companhia lhe fazia.
O sol vinha quase todas as manhãs o maltratar.
Continuava só a caminhar.
Continuava só no seu viver.
Continuava sem um porquê.

E muitos não conseguiam compreender o seu porquê.
Muitos não entendiam o seu chegar.
Muitos só conseguiam o depreciar.
Ninguém ousou o ajudar.
Porém, criticavam o seu estar.

E a estrada chegou ao fim,
Muitos não conseguiram acreditar.

Mais valeu a pena se sacrificar?


Marco Roberto Junior

domingo, 4 de janeiro de 2009

Viiveu por um segundo só

Viveu por um segundo só.
Morreu sem ao menos amar.
Sofreu sem ao menos saber.
Chorou um eterno sofrer.

Contou a lua seu segredo,
Confessou ao sol o seu amar.
Contou as nuvens o seu sonhar.
E num encanto que não há
Suspirou...

Sonhou um único sonho,
Desejou não desejar.
Calou-se pra não mais gritar.
Sussurrou para o vento ouvir.
Cantarolou uma única canção.
Parou de caminhar.

Viveu por um segundo,
Morreu o resto do viver.
Sofreu por amar.
Desistiu de tentar.

Sofreu em silêncio,
Guardou em segredo o seu morrer.
Contou a todos o seu viver.
Chorou por amar.
Fechou os olhos e pôde enfim descansar.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Viiveu por um segundo só

Viveu por um segundo só.
Morreu sem ao menos amar.
Sofreu sem ao menos saber.
Chorou um eterno sofrer.

Contou a lua seu segredo,
Confessou ao sol o seu amar.
Contou as nuvens o seu sonhar.
E num encanto que não há
Suspirou...

Sonhou um único sonho,
Desejou não desejar.
Calou-se pra não mais gritar.
Sussurrou para o vento ouvir.
Cantarolou uma única canção.
Parou de caminhar.

Viveu por um segundo,
Morreu o resto do viver.
Sofreu por amar.
Desistiu de tentar.

Sofreu em silêncio,
Guardou em segredo o seu morrer.
Contou a todos o seu viver.
Chorou por amar.
Fechou os olhos e pôde enfim descansar.

mias que um dia de trabalho

Mais que um dia de trabalho,
Foi tudo em vão.
Mais que um dia de sol,
A lua no final não apareceu.

E como em um canto de fadas,
O final chegou.
E como em uma canção o
Momento auge surgiu.

Teve casamento, enterro.
Choros, risadas.
As mãos não mais se tocaram,
Os lábios não mais se beijaram.

Chorou por um segundo só.
Gritou por dor, amor.

Mais que um dia comum,
Mais que um dia de sol.
Dia de amor...

Marco Robrto Junior

E a vida assim se foi...

E a vida assim se foi.
Os anos se indo e a dor vindo.
Não consegui entender como se pode amar.
É pura dor! Infinito desamor.
Solidão que não cessa em massacrar.
Vida que era feliz sem viver.
Tristeza no olhar de quem lhe ver.
Dor, sentimento único que persistirá.
Amor? Deixa pra lá.

Caminhando sob um luar.
Luar carente por não saber amar.
Por não saber ouvir o que o desejo insiste, em machucar.
Mágoas que não vão deixar o rumo seguir como deveria ser.
Só, simplesmente só.

E a vida, prosseguiu sem ser.
A morte providenciou um eterno sofrer.
E a felicidade? Quem a precisa ter?
Lágrimas ao amanhecer,
Risos ao anoitecer.
Orgasmos que ninguém ousou ter.
Dor, que faz parte do ser.

E de mãos dadas com o incerto,
Sorri um sorriso discreto.
Viaje de classe especial.
Sete-se na janela.
Curta a paisagem.
Verás a vida que não viveu,
A morte ao qual morreu.
Verás que tudo foi em vão.
Verás que não estás a chorar.

Verás que novamente estás amar.
Verás que novamente ira sofrer.
Novamente irá morrer dentro de você a razão do viver.
Mais uma vez irá morrer.

E como em um conto infantil,
O final irá chegar. Final feliz não vai ter.
Pois será final pra você.

E lágrimas ouvirá, mas será em vão.
Pois já parou seu coração.


Marco Roberto Junior

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Amor

O sol nasceu. O céu ficou diferente.
Nunca antes havia tido sol.
O sol nasceu! Forte, quente e grande.
Já chegou querendo mandar.
A lua logo gostou, mas não podiam se encontrar.
O sol nasceu, e logo foi amar.
Um amor impossível que não pode acontecer.
De longe as estrelas tudo vê. Nasceu o sol...
E se acostumaram com esse amor.
Nunca poderão se encontrar, Porem não deixam de amar.
Marco Roberto Junior