sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Desastrosamente

Desastrosamente entrou sem notar que
Não devera ali estar.
Lastimas por uma partida repentina
Que não podia imaginar.

Ventava um vento quente,
Caia gotículas de lágrimas o céu.
Havia uma mágica inexplicável em um único dia.

Devagar se despediam de quem ali não estava.
Davam Adeus a uma paisagem de papel.
Se desculpavam uns aos outros por mais um dia.
Era tarde de outono.

Adorno que carregava sobre os ombros começava a pesar.
Fazia seu coração acelerar, sua respiração parar.
Escrevia em um papel pedidos de desculpas, que ninguém
Irá ver.

Foi o Sol, A lua se escondeu.
Dia comum para tantos que não estavam ali.
Dia de poesia jogada ao vento para poderem enfim ler.
Amores que irão para nunca mais ser.
Dias que ninguém irá lembrar.

Chorava como poesia que se conta em uma noite de gala.
Desesperava-se como uma qualquer.
Lastimavelmente estava lá.

Doía, Sangrava e ninguém podia sua dor conter.
Desastrosamente entrou.
Sem dizer oi, olá...