sexta-feira, 26 de março de 2010

Perdido de amor

Estou perdido sem rumo e nem onde me aconchegar.
Lamentei a angustia de um tempo qualquer.
Forcei a entrada pela porta fechada,
Quebrei a fechadura que se partiu...

Estou em um sinal fechado,
Com o carro fervendo em uma esquina qualquer.
Com um livro aberto em uma página qualquer...
Musica que o leitor de cd insiste em repetir.
E em um instante vejo a mais bela obra de arte
Que alguém ousou um dia fazer...

Avistei a mais bela das poesias,
Acompanhei com meus olhos a mais bela
Criação divina...
Meu coração saltitou de vida...

Estou perdido em um simples olhar.
Estou parado no caminho que desisti de percorrer.
Estou à espera de respostas para o que acabei de ver.

E assim se foi o dia, nada mais poderia acontecer...
O pôr do Sol teve seu fim.
As estrelas brilhavam de uma forma especial.
E a Lua sorria no céu.

Uma sinfonia melódica acontecia não tão distante dali
Parecia que todos estavam a se alegrar.
Era o dia que muito se ansiava chegar.
Pois se festejava a união do amor e da paixão.

Em uma esquina desolado do mundo,
Aguardando o sinal abrir para poder enfim desistir de
Caminhar,
Em um solitário estado do ser.
Dores que só fazem aumentar,
Noite que não quer terminar.

E como em uma canção o fim chega.
Sem notas de compaixão.
Sinfonia a qual sempre se notou na razão.

E o amor que um dia brilhou se calou no intimo do ser.

Prolongou-se as horas antes vividas,
Chorou por lágrimas dantes desperdiçadas em vão.
E em um piscar de olhos e estrada teve seu triste fim.
Estava só sem ninguém para consolar-me na triste
Decisão do ser.

E perdido sem poder me encontrar,
Lamentando por seu lindo olhar.
Desejando seus lábios a beijar.
Amando sem saber amar.

Estou perdido de amor,
Lamentando minha lástima
Minha dor...

Estou parado a esperar, mais uma vez por mim passar...

quinta-feira, 25 de março de 2010

Amor....

Estou partindo para uma terra distante,
Estou indo a caminho de um vazio incomum.
Estou cada vez mais distante de seu lindo e
Meigo olhar.
Sem poder sua respiração ouvir,
Sem poder em seus lábios minha sede saciar...

Em meu peito dorido e cheio de uma
Lástima imensurável, está um coração
Amargurado de tamanha dor...

Jorra em uma poesia sem fim...
Notas que o piano solará.
Derradeiramente e sem chorar.

Chuva para refrescar.
Idéia que se confunde com o nada mais
Impossível do amor...

Rosas que perfumam o estar...
Lágrimas para o chão lavar.
E com um adeus sem fim, se vai.

Escrituras que se encontraram com
O decorre dos acontecimentos.
E em um segundo sentará em seu peito oi amor dominar.
Parará de então respirar.
Silenciou para poder lhe ouvir chegar...

Estou partindo sem perdão encontrar...
Sem sua mão poder segurar.
Sem seus lábios beijar...
Estou indo para poder tão somente
Um coração descansar.

Lamurias que o tempo insistirá em massacrar...
Adeus que guardado ficará.

Amor...

terça-feira, 23 de março de 2010

Choveu

E choveu como se fosse gotas de amor
Que caiam do céu.
Consolava um coração que já não
Agüentava tanta amargura doe um triste e solitário viver.
Caminhava sem se preocupar com quem estava a lhe
Acompanhar com o olhar carente desejoso de amar.

Um feixe de luz, ou, um jardim florido?
Uma noite de amor, ou, um segundo ouvindo o respirar?
Uma sinfonia, ou, um olhar?
Um beijo, ou, um olhar?
Carícias, ou, declarações de amor em público?

E continuou a chover no caminhar...
Molhava o chão e que por ele estava a passar.
Musicas que não faziam nexo em estar...
Sorrisos que o tempo magoará...
Lágrimas que o Sol secará...
Silêncio que se fará...
Lua que chora seu amor.

E lado a lado caminhando sem nada conseguir falar.
Palpita coração a mais bela das canções,
O mais sublime poema...
Palpita em um compasso único,
Que ninguém ousará imitar.
Seu nome em cada pulsar,
Sua respiração em cada almejar...

E chove sem parar...
Cabelos molhados, sorrisos desencontrados...
Caminhar que custa a terminar...
Passo a passo sem se quer lamentar.
Alegria que não se consegue conter...
E nada pode dizer...

Em silêncio ouve-se a razão,
O amor que reprimia dentro do ser...
O sentimento que só fazia aumentar...
Amor que nunca irá ao fim chegar...

Caminhava sem nada dizer,
Com o coração abobado por amar...
Silêncio que impedia de dizer...

Choveu...

domingo, 14 de março de 2010

Despedidas

Lamentei por vezes em vão...
Lastimei pensamentos solitários...
Tranquei a porta com segredo...
Silenciei a voz que eu nunca escutei.

Em meu ouvido há a esperança que jorra
Dos olhos meus...
De minhas mãos tremulas o sangue que despeja sem parar.
Emudeci em um instante em vão.
Parei de uma vez a batida de um coração.

Sorrisos que um dia vi...
Perfume que um dia senti...
Amor que um dia pude ter a
Grandeza de presenciar...
Olhos que agora irão se fechar.

O perfume da rosa se podia sentir...
O vestido mais lindo a fizeram por...
Lhe puseram maquiagem que nunca dantes
Ousara por...
Era uma manhã linda de se ver...
Lágrimas que impediam de as nuvens observar.
Chovia em silêncio...

Ampararam-lhe para que não viesse a cair...
Estavam todos com sentimento em comum...
Chorava o tempo que não iria se esquecer...

Lamúria que se escreve em algum lugar...
Dor que cicatriz fará...
Abraços para confraternizar.
Enfim, podia seu coração descansar...
Podia seu mais lindo sorriso em seus lábios fazer brotar.

E sua mão não queria mais soltar.
Foi seu tempo para nunca mais retornar.
O silêncio que se ocupará...
Trazia um vento que fazia seu cabelo balançar.

Terminará com o seu nome a pronunciar.
Lhe dirás amar...
Prometerá nunca lhe esquecer...
E o vento podia parar...
Seu sorriso não se podia mais ver...

Estava eu a chorar...
Estava eu só...
Estava a pensar...
Quem agora irá chorar?