terça-feira, 11 de outubro de 2016

Você foi só mais um poema que escrevi
Marco Roberto Junior





Você Foi só mais um poema.
Palavras bonitas que usei para traduzir você.
Usei metáforas para expressar um sentimento triste.
Você foi mais um poema.

Foi só mais uma que escrevi em um poema.
Só mais uma eternizei um palavras.
Mais uma que nada aconteceu.
Só um poema que escrevi.

Foi um dos mais belos, por ser o último.
Foi escrito com verdade.
Foi escrito com amor.
Foi mais um poema que escrevi.

Só que ninguém morreu.
Não teve final feliz.
Foi só mais um poema igual aos outros que escrevo.
Não foi a única que me inspirou.
Não foi a única a qual fiz um poema.

Teve outras antes de ti.
Só que pensei que o poema se tornaria real.
Mas ficou só no poema.
Ficou só no escrito.


Você foi só mais um poema que escrevi.  

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Tamires
Marco Roberto Junior



Seus olhos mostram que você já chorou
O que tinha de chorar.
Mostram que você é guerreira e sabe lutar.
Que está disposta a amar.

Me deixa fazer parte de sua vida.
Me deixa sua felicidade participar.
Fazer seus olhos brilharem como
Um dia já brilharam.

Fazer de seus lindos lábios
Um sorriso brotar.
Deixa-me beijar a ponta do seu nariz.
Minha testa na sua encostar.

Segurar sua mão.
Um abraço lhe dar.
Lhe fazer a mulher mais feliz do mundo.
E você feliz me fazer.

Sei que podia escrever coisa melhor.
Mas o que quero dizer
É que você me encantou.
Que quero sim tentar com você.
Que só termine quando um morrer,
Mas que sejamos eternos.

Quero poder lhe ver,
Quero lhe abraçar.
Quero olho no olho.
A ponta do seu nariz beijar.

Acho que vou me encerrar.
Dizendo que nunca vi
Guria mais linda que você.
Meus olhos agradecem tamanha beleza.

E sem mais o que dizer

Acho que me apaixonei por você.

sábado, 1 de outubro de 2016

Dança
Marco Roberto Junior





E numa dança louca sem nexo.
Numa dança complexa sem passos
Marcados. Sem par, sem sintonia.
Numa loucura total.

E o Sol raiava no céu.
O fogo destruía a casa.
E a criança que havia ali não conseguia sair.
Tentavam de tudo para salva-la.

Tentaram, mas foi em vão.
E numa dança sem nexo.
Simplesmente complexo.,
Tinha três anos e o fogo consumiu.

Sem nada poder fazer,
Simplesmente dançar.
A dança da morte.

Que era o que tinha pra dançar.